Observo no espelho estas linhas
Elas refluem caminhos turvos;
Cada uma que brota hoje
Fecha a anterior, que se apaga.
Me é alheio o labirinto
Que fazem na minha pele...
Não quero mais dobrar-me em
Espelhos;
apreender o absurdo.
Busco apenas a linha última
Que me retire deste globo.
Agostine Braga é fotógrafo de rua, poeta e professor, situado em Patos de Minas
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