Texto e imagem por Juliana Canhestro
Folhas caem. Caem da mesma árvore. Caem uma a uma.
Conheço muito bem a dor de vê-las cair.
A mesma árvore com folhas tão diferentes. Folhas sérias demais, secas, outras amistosas demais, tão frescas. Outras que o verde tangeu e fechei os olhos a devanear.
De fato, não são as raízes que deixam a árvore tão frondosa, mas a diversidade de suas cores e folhas.
As folhas caem e a árvore continua ali. Folhas que caem e o vento as levam.
Não a vemos secar pelo vento, mas sempre, deixam a sua essência correr pelas veias na quimera de cada um daqueles que estão para observar aquela árvore.
Escrevo e remeto àquele que me fazia sorrir, nas raras vezes que o tempo me possibilitou. O descuido foi traiçoeiro. E eternamente, as mais belas folhas, o vento levou.
Juliana Canhestro é uma futura advogada, apaixonada pela música e a natureza. Em constante crescimento e conhecimento, gosta de escrever e sonhar nas horas vagas.
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