O grupo musical Flavy e os Espelhos de Okê acaba de lançar nas plataformas de streaming o novo single “Bomba Viva”, acompanhado de um videoclipe experimental que utiliza elementos de teatro visual e psicodelia.
Existencialista e totalmente interiorizada, a música foi escrita pela vocalista Flavy Matos e produzida pelo multiinstrumentista Alan Girardeli, que também é responsável pelo órgão, sintetizador e bateria da canção.
Com elementos psicodélicos e ruidosos, a faixa ganha atmosfera com a pulsante guitarra de Alexandre Rosa e as flautas atormentadas de Giordano Bruno, que inclusive gravou os elementos percussivos da obra.
O single também contou com a participação do músico Ciro Nunes (Pássaro Vivo) que colaborou com linhas de mellotron e drumpad. A faixa foi gravada, mixada e masterizada no Estúdio DaumRec em Patos de Minas.
Ilustrada por Gabriel Marchetto e complementando a identidade visual da obra, a capa do single mostra Flavy Matos sendo manipulada por uma mão fantasmagórica de um ventríloquo, enquanto segura um coração em chamas em uma paisagem celeste.
“Bomba Viva” marca o lançamento do primeiro videoclipe feito pelos próprios integrantes do grupo Flavy e os Espelhos de Okê, que conta com misteriosos bonecos talhados artesanalmente de materiais como jornal, fita, papel higiênico, barbante e cola.
Os bonecos foram manipulados pelos atores do grupo Tupam Brendha Lopes, Gabriel Marchetto, Zé Vitor Braga, Marcella Melgaço, Mikael de Melo e Talita Barcelos. O trabalho é uma homenagem à peça teatral “Pauliceia Desvairada”, do Teatro Didático da UNESP.
As imagens foram filmadas e editadas por Alexandre Rosa, que realizou a iluminação com a ajuda de Alan Girardeli. O vídeo utilizou cenários e figurinos do Grupo Tupam, além de outros confeccionados por membros do próprio Espelhos de Okê.
A faixa está disponível para audição nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer, Tidal, Apple Music, etc.) e o videoclipe oficial pode ser assistido no canal do YouTube do selo Alcalina Records.
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2 Comentários
Sensacional. Espetacular. A bomba de viver, tem esse risco. “Viver é muito perigoso”, escreveu G. Rosa... Tudo, nesse clip, nessa coisa não é um risco é uma cicatriz sonora-melódica pungente-onírica...sensual
ResponderExcluirOOOOOha, obrigado pela matéria!!!
ResponderExcluirObrigado por comentar!