Texto e imagem por Elza Maia
Com os olhos espelhados,
como um reflexo de um lago,
tão carinhosa e gentil para o céu de junho,
frio e cálido,
tão tácito e recheado com nuvens forasteiras,
distantes e macias
O vento suave lhe acarinhava os cabelos enquanto se aquecia no meio do dia
Inspirou tão de mansinho que seu coração mal se ergueu de seu peito e contraiu-se novamente
Inspirava liberdade naquele ar pesado
e sujo
e fazia dele tão leve como uma bruma ao amanhecer no mar
Era livre.
Libertara-se de si.
Amava e sentia.
Existia, em algum lugar.
Elza Maia é uma amante da escrita e aprecia colocar no papel os sentimentos da vida cotidiana. Futura psicóloga, pretende mesclar as duas paixões em uma.
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1 Comentários
Soa como a história de um olhar silencioso passeando pelo mundo.
ResponderExcluirObrigado por comentar!